terça-feira, 27 de março de 2018

Quem manda no Brasil? 20180327103451







Minha vida em um dia


Uberlândia, MG, 27 de março de 2018, início de outono, nove horas da manhã. Céu povoado de nuvens branco-acinzentadas, volumosas e disformes. O azul celeste aparece o bastante para compor um firmamento resplandecente. Mas quem ainda liga para isso? O cenário natural prenuncia abril, o mês mais bonito do ano. Teremos de aguardar só mais três dias para estarmos nele, em pleno dia da mentira. Todos os dias são das mentiras e das verdades, por isso a justa homenagem.
Desjejum, o de sempre, reforçado por dois ovos quentes e pensamentos vagueando. A porta de vidro permite ver quase tudo lá fora, maneira agradável de começar o dia. A idade pesa o quanto deve; o corpo está bem, à custa de cuidados meritórios. Sou disciplinado quase em excesso, porque fui educado na adolescência para ser assim e porque sou engenheiro. Cada coisa em seu lugar, cada tarefa à sua hora, cada prazer pensado antes e aguardado.
O que farei hoje?... me pergunto. O livro comemorativo EFEI-68, do qual sou parte, está quase pronto. As crônicas para irem ao ar na Rádio Universitária da UFU já as gravei e se estenderão até o mês de julho. Estou adiantado no tempo e meio ansioso. Vou ser cirurgiado nos olhos, que receberão um par de lentes de alta tecnologia. Veja só, do que é capaz a engenharia! A rima é intencional. É chato ficar aguardando um telefonema da secretária do doutor, para me dizer: vai ser tal dia! Enquanto isso, vou me preparando: tudo anotado e revisado. Os amigos me confortaram bastante: é coisa simples, eu também fiz e foi muito bom etc.
Da minha janela para fora a política segue fervilhante. Acompanhá-la dá calafrios, quando se pensa que o desfecho poderá ficar muito aquém do que nós, cidadãos de bem, desejamos. É que a lei se enrosca em sua própria teia. A nossa justiça particular, pensada na solidão, encena punições fortes e imediatas aos sabidamente culpados. Essa diferença entre a realidade e o que pensamos nos incomoda, nos desilude. Resta-nos confiar nas instituições e, ao mesmo tempo, atacá-las com argumentos que não nos faltam. Ética, moral, virtudes (vergonha na cara)... por onde anda tudo isso?
A TV anuncia um jogo pré-copa e nos fustiga com o emblemático sete a um. Às favas com esse maldito placar. Recostado na poltrona, farei logo mais o que faço de forma seletiva: assistir ao jogo friamente, de controle-remoto em punho, pronto para mudar de canal, se o jogo não me merecer. Acho que esse vou assistir inteiro e até torcer, talvez.
Bom dia a todos.
José Carlos da Silva


quinta-feira, 22 de março de 2018

Para o Sr. JUAREZ MACHADO, sobre a sua tela "SENHOR E SENHORA FULANO DE TAL", DE 1977.


Curitiba, 21 de março de 2018.

Caríssimo Juarez!

Acredito que você não se recorde de mim, mas nós já nos conhecemos pessoalmente. Acompanho sua arte através das décadas. Minha saudosa mãe esteve na Somma Gallery (ou Zomma Gallery, não me lembro do nome com exatidão), em New York, quando você ali realizou a sua primeira exposição no Exterior. Estive em várias exposições suas, aqui em Curitiba, desde o tempos de Ida & Anita, e depois através de Simões de Assis.

No ano de 1978 você participou da coletiva “Arte Barriga Verde” no BADEP, nesta capital, e expôs três telas, uma das quais “Senhor e Senhora Fulano de Tal”, de 1977, obra pela qual me apaixonei e comprei, e que na década de 90 a querida e saudosa Adalice Araújo me contou que esta foi a sua primeira pintura sobre tela, que ela teria visto no momento em que você a pintava.

Por ocasião do seu encontro com o casal Cascaes na mostra “Entre Deux Amours” em Paris, em 2017, você ficou muito contente por ter descoberto o paradeiro da tela “Senhor e Senhora Fulano de Tal” e disse aos Cascaes que gostaria de ter uma fotografia da mesma, para fazer constar de uma exposição com fotos de suas obras mais antigas.

Pois então envio-lhe o meu artigo abaixo...


...no qual eu faço o relato do sonho que tive com o seu quadro e que me levou a comprá-lo. No meu artigo está a foto da obra. Se por acaso você precisar de uma fotografia com mais definição, favor dizer-lhe, que lhe enviarei com muito prazer.

Muita gente agora conhece a história do meu sonho com o seu quadro. Uma história (isto é, a história de um sonho surrealista) que mereceria passar para os “anais da Memória Machadiana”, dados os desdobramentos que provocou na minha vida.

Na década de 70 tornei-me amigo do seu irmão Edson, e fiz a apresentação da sua primeira exposição individual em Joinville, que se chamou “Homenagem a Poetas, Jornalistas e Escritores”.  Nós ainda mantemos contato através do Facebook.

Grande abraço a você, com cumprimentos extensivos a Dª Melina.

Do
Francisco Souto Neto.

P.S.: Peço o favor de acusar o recebimento. Grato.

sábado, 10 de março de 2018

O AMOR NÃO MORRE

O AMOR NÃO MORRE

Para uma jovem triste e desiludida


Não se acaba o amor, doce criança triste,
de olhinhos de sofrer e semblante marcado
pela ânsia do amor que um dia já sentiste,
por teus sonhos que são janelas do passado.


Os carinhos, o medo, e a paixão que insiste
em parecer brinquedo, um sonho bom levado
pelo tempo cruel que em destruir persiste,
são desejos do teu coração castigado.


Vence tua timidez! O amor em ti não morre,
já te disse uma vez olhando as nuvens ralas
neste céu de esplendor, em plena primavera.

Assim como num rio sua mansa água corre,
volta sempre o amor, o mesmo em que te embalas,
e retorna mais forte em quem paciente espera.





Arioswaldo Trancoso Cruz
Vice-Presidente da ALJA
Cadeira Patronímica nº 24

Patrono: Castro Alves

A CHAMA ETERNA



Será possível ver, ou definir, a chama
que inflama e domestica os corações humanos?
Se danos ela faz, muito mais alto clama
sua gama de emoções, juras sem fim, e planos.

Quem é que não se exalta e muita vez exclama,
reclama de uma dor que lhe consome os anos,
que ufano ficará caso essa estranha chama
traga-lhe paz, carinho, e fim aos desenganos?

Pensando, reconheço um sentimento vário,
que não morre e retorna irrefletido e bom,
que expande-se em ternura entre alegria e dor.

Desde um singelo beijo, ou na paixão aflora,
sentindo o seu ardor, feliz, compreendo agora

que a chama eterna, enfim, só pode ser amor.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Calendário de reuniões

anita zippin

14 de fev
para YaskarahamiltonArioswaldoFamiliasoutoRubensmimcelsoTâniadionepaulo.starkerosanajohatanjocavallinALBERTOalbertocibeleCharyanaAdrianosandrarogerio
Olá, Yáscara

ainda a reverberar sua presença marcante no lançamento da REvista Bonijuris,-30 anos.
gostamos muito de sua companhia e da colega do BRDE.
peço,se possível, ver se podemos nos encontrar , em reunião mensal de nossa Academia de Letras José de Alencar, nos seguintes dias, dentro deste primeiro semestre de 2018.
Nossas reuniões são mensais, sempre com início às 15 horas e término às 18 horas, com o tradicional Picnic Cultural.

Sendo assim, venho consultar as seguintes datas:

março- dia 21.
abril-     dia 25
maio-    dia 23
junho   -dia 20

Desejando um belo ano para o Palacete dos Leões, venho agradecer, mais uma vez, este belo momento que o Espaço Cultural BRDE nos proporciona,sob o cuidado redobrado do Superintendente Paulo Starke e seu, sempre cumprindo com galhardia o papel de incentivar e abrigar a Cultura Paranista.

saudações acadêmicas


Dra. Anita Zippin
advogada, jornalista
Presidente da Academia de Letras José de Alencar.

terça-feira, 6 de março de 2018

Dicionário Histórico da Literatura Infantil e Juvenil Paranaense

anita zippin

17:12 (Há 1 hora)
para lilianguinskimimTânia

Sim, Lilian

com muito orgulho estou a pedir que nosso Colega Cascaes torne conhecido seu trabalho junto à nossa Academia.

pode marcar nossa reunião de março, será no dia 21, às 15 horas.

lá você poderá expor um pouco mais de suas idéias, sempre inovadoras.

abraços

Anita Zippin



De: lilianguinski@bol.com.br <lilianguinski@bol.com.br>
Enviado: terça-feira, 6 de março de 2018 12:33
Para: anitazippin@hotmail.comalja---academia-de-letras-jose-de-alencar@googlegroups.comarioswaldotrancosocruz@gmail.com

 Assunto: Dicionário Histórico da Literatura Infantil e Juvenil Paranaense

Prezada Presidente Anita Zippin

Senhores Confrades e Senhoras Confreiras


Como é do conhecimento de alguns, meu foco de trabalho no âmbito da cultura é a Literatura Infantil e Juvenil e para este ano de 2018 estou pesquisando sobre os primórdios da LIJ em terras paranaenses.Preciso de duas informações de vocês meus amigos de ALJA:
1. Algum de nossos Confrades e Confreiras já publicou algum livro dedicado ao público infantil e juvenil? Mesmo textos de coletâneas e publicados em periódicos  são do meu interesse de pesquisa.
2. Quero conhecer os escritores de gerações anteriores que se dedicaram à LIJ.
Com tais informações pretendo organizar  e publicar um Dicionário Histórico da Literatura Infantil e Juvenil Paranaense, e para obter êxito preciso da ajuda dos melhores, ou seja, preciso da ajuda dos amigos ALJA.
Aproveito para solicitar que meu pedido seja publicado no site da ALJA para atingir todos os nossos colegas de Academia.
Grande abraço literário.

Lilian Guinski

Confreira - cadeira 23


quinta-feira, 1 de março de 2018

AMOR


Amar é um sentimento da alma
Muito se diz na transcendência
O ser enquanto ser nos salva
razão no cosmos há subsistência!



No amor há compressão
Mesmo na idiossincrasia
Pois na vida resta então
Vivificar só harmonia!...


Amor é como um poema:
Surge da alma e às vezes
torna-se um dilema!


Aforismos:

Amar é vivificar a razão do ser.
Não há felicidade sem amor.
Amar é transcender!..


Celso Portugal


GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA