segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A grandeza da amizade


A grandeza da amizade traduz
M uito entusiamo e  sintonia
I nspirando alegria  nos induz
G enerosidade  e harmonia
O stentando  enseja a Luz!.. 



Celso Portgal

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Uma força maior

hamilton bonat

17:39 (Há 20 horas)
para
Caras(os) amigas(as),
A agência dos correios, aqui em Curitiba, onde posto os meus livros aos que solicitam, foi assaltada pela quinta vez em menos de seis meses.
Por isso, resolvi escrever "Uma força maior", texto que está no meu blog. Espero que gostem.
Aproveito para agradecer aos que me prestigiaram durante este ano que finda e desejar a todos um Feliz Natal e, apesar de tudo, um ótimo 2016.
Grande abraço. Bonat (Hamilton)

 
Para acessar, clique em:  www.bonat.com.br

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"Velho Pássaro".

Prezada Anita,
Embarcando na poética da Janske, arrisco (e me perdoe a audácia) brincar de fazer versos:

O velho pássaro cansado,
Contempla o céu infinito,
E em saudade embriagado
Olha as velhas asas, aflito.

Sim, na amplidão do espaço,
Planar em voos livres e lindos,
Mas, qual!, o céu já se fez baço
E o tempo já se fez findo.

Saída rápida de cena – vupt!

Forte abraço,
Joaquim

domingo, 20 de dezembro de 2015

sábado, 19 de dezembro de 2015

Curitiba dos meus ais...

Curitiba dos meus ais...
Das ruas esfumaçadas,
Das verdes ruas encantadas
Que sempre se quer ver mais.

Curitiba da cultura
Das casas antigas e umbrais
Tão cheias de lembranças
Histórias e ancestrais

Cidade da dor da saudade
Daqueles que de outra cidade
Trazem guardada a lembrança
E te adotaram com esperança
Em busca de nova verdade.

Cidade das ruas binômias
Que fazem perder qualquer um
Do centro cheio de sons
E bairros de calmaria
Quando por ti ando e vejo
Seguro forte os segredos
Que adquiri por aqui.

És centro do que não é centro
Capital do meio do caminho
Onde ando sozinho
Pensando longe e aqui

Cidade dos meus pequenos
Onde lutei e vivi
Cidade de alguns amores
Que aqui esqueci.

Curitiba dos meus ais...
E da minha pura alegria
Cidade tão quente e fria
Eu não te esqueço, jamais...

........................

Curitiba, 17/12/15


Alberto

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Sonhos de banana

Sonhos de banana
Cardoso Filho
Curitiba, anos 1960, rua Marechal Floriano, última quadra antes da Praça Tiradentes, lado esquerdo de quem sobe, logo após a esquina com a XV de Novembro. Havia ali uma lanchonete, ao lado de uma agência bancária que talvez fosse do extinto Banco da Lavoura de Minas Gerais (nessa agência, certa noite, um funcionário ainda moço, descendente de japoneses, batido por algum desgosto invencível e insuportável, meteu um tiro na cabeça, bem atrás da orelha direita. Removido o corpo ao Instituto Médico Legal, fomos até lá em pequeno grupo de curiosos, sob o comando de Noel Cândido da Moraes, na época escrivão de polícia, para assistir à necropsia. Desisti do intento ao contemplar a pequena serra elétrica circular que seria utilizada para abrir o crânio do morto. O estômago embrulhou-me. Fui para fora e fiquei a ouvir, sob um vitrô, o réeeeemmmm da serra fazendo o serviço. Nascia ali minha admiração pelos médicos legistas e seus auxiliares, e me pergunto como nasce essa vocação profissional. A propósito, Nelson Rodrigues contava, em uma de suas crônicas, a estória do moço que estudava medicina e, um dia, sem nenhuma explicação, abandonou a faculdade e foi ser barbeiro de necrotério, para desespero dos familiares. O resto não conto).
Logo após a agência do banco mineiro havia a modesta lanchonete Arlequim, de propriedade do seu Roda. Encontrávamos lá sonhos de banana, que apreciávamos comer acompanhados de um copo de vitamina de morango, fruta que ela não continha, substituída com sucesso visual por beterraba. Ao nos aproximarmos da entrada da lanchonete, ainda na calçada, Alberto Andrade punha as mãos sobre a boca, a imitar um microfone, e bradava: “Desce um sonho de banana!”. A cena divertia o proprietário. Éramos amigos da casa, de amizade feita em torno dos sonhos com vitamina de morango. A lembrança remota agitou-se do sono profundo em que jazia, tocada pelo sonho de banana que comprei há pouco na panificadora da esquina.
As idas noturnas à lanchonete Arlequim, com o dinheirinho contado em nossos bolsos de estudantes vindo do interior e empregos de salários magros, em busca de lanche mais em conta, fizeram parte de época algo difícil. O dinheiro curto limitava a quase nada os prazeres e divertimentos e contribuiu para que um sonho de banana com vitamina, ou vitamina com duas fatias de pizza, ou um filé de alcatra no Bar OK, ou um cachorro-quente, melhor ainda com linguiça no lugar da salsicha, comprado no carrinho do Gaúcho na boca da madrugada, tenham se tornado inesquecíveis. Coisas ligadas à vontade de comer, nem sempre bem atendida no comum daqueles dias. Éramos, então, moços entrando nos vinte anos, tendo à frente um horizonte sem fim em que cabiam todos os projetos e aspirações, e na amplidão do futuro flutuavam as promessas que aliviavam as aperturas. As esperanças nos empurravam para frente.
O caminho percorrido a partir dali nem sempre guardou o rumo pretendido. A gente põe e Deus dispõe, reza a sabedoria. Nem tudo se realizou e planos foram mudados. Algumas decisões revelaram-se equivocadas ou pouco apropriadas, outras foram boas, e muito aconteceu sem nos perguntar nada. Assim os dias seguiram, com imprevisões, acertos e erros, apenas que estes nos acompanham vida afora, na insistência da pergunta vã – e se tivesse sido diferente? Devaneios às vezes doídos como espinhos na carne.
Vejam, amigos, o que um singelo sonho de banana pode provocar.


Dezembro de 2014.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Um belo coquetel - Pani em Casa

Homenagens e encerramento da Sessão Solene Comemorativa 76 anos ALJA

Discursos Especiais

Para lembrar

Novos Sócios Correspondentes

Ingresso de novos sócios à Academia de Letras José de Alencar

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Centro de Letras do Paraná - 103 anos de existência - Sessão Magna

Prestação de Contas

Poetisa Adélia Wolmer

Novos associados ao Centro de Letras do Paraná

Novos sócios do Centro de Letras do Paraná

Sócio honorário do Centro de Letras do Estado do Paraná

Saudações - novos e veteranos

Agradecimento e lembranças especiais ao Centro de Letras do Estado do Paraná

Longa metragem - sessão solene da Academia de Letras José de Alencar em 10 de dezembro de 2015

Palavras emocionantes de uma longa vida dedicada ao Centro de Letras pela gestão do Dr. Luiz Renato Pedroso


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Vem Voar Comigo



  Para sua sensibilidade, eis mais um belo momento poético de Janske Niemann:


Se vieres comigo

falaremos do tempo que passa

da chuva que nos molhou

da saudade da infância

da magia do primeiro amor

mas nós não falaremos de amor:

falaremos só do tempo que passa


da chuva que nos molhou

da saudade da infância

 da magia e da infinita magia

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A caixa de Pandora

A caixa de Pandora



Cardoso Filho

Cansada das más notícias que chegam pela televisão, jornais, revistas e internet, escreve-me uma amiga: “Bom é comprar um picolé gostoso e ir saboreá-lo num banco, olhando para as árvores”. A imagem é de uma paz encantadora, que nos remete ao picolé da infância e à praça dos namoros de outrora. Ela rem razão. O brasileiro é hoje um ser deprimido e angustiado, dividido entre a esperança e o desalento, ansiando pelo sossego do espírito.
Sejamos pela esperança. A propósito, a vitória da oposição na Argentina, com Maurício Macri eleito para presidente, pode sinalizar que novos ventos soprarão na América Latina e varrerão para o lixo da História o socialismo bolivariano gestado pelo Foro de São Paulo. Abracemos, pois, a esperança. E nos empenhemos na luta, em qualquer circunstância e de todos os modos possíveis e necessários, e não sei se me faço entender, pela ordem social e moralização do país. Sem corrupção política e sem invasões e depredações de propriedades privadas promovidas pelos ditos movimentos sociais, capa que tenta acobertar ações de transgressores da lei e da democracia.
Os acontecimentos desencadeados pela Operação Lava-Jato afirmam que o Brasil inicia uma mudança histórica, embora a resistência feroz dos criminosos. É inconcebível que, diante dos muitos delitos cometidos pelos governos petistas e seus aliados, o país não reaja e continue sendo o paraíso da corrupção; que os ladrões do dinheiro público sigam a agir do mesmo modo, assim que a poeira baixar, como desejam os canalhas agarrados ao que parecia ser nossa predestinação – o país da bandidagem impune dos homens de colarinhos brancos.
          A prisão preventiva do senador petista Delcídio do Amaral abriu novo e fatal buraco na defesa das gordas ratazanas. Delcídio é uma caixa de Pandora. Se resolver abrir o bico em delação premiada, e será idiota se não o fizer – imbecil o Lula já disse que ele é –, as instituições tremerão e figurões da república – Lula e Dilma incluídos – ruirão por completo. Ele, o senador, conhece o submundo da política, em que pululam as relações promíscuas envolvendo o estado, empresas estatais, grandes empreiteiras e parlamentares, feitas de negociatas e pixulecos. Transações criminosas que desviam bilhões de reais de dinheiro público para partidos políticos e bolsos dos ladrões.
Pois bem, preso o senador por autorização do Supremo Tribunal Federal, a medida foi encaminhada à apreciação do Senado Federal, que detém poder para relaxar ou manter a prisão preventiva de seus membros, segundo preceito constitucional. No Senado, vários parlamentares, a exemplo do presidente da Casa, Renan Calheiros, queriam o voto secreto para decidir a respeito, modo perfeito para os pulhas votarem contrariando a moralidade, sem necessidade de oferecer satisfação aos eleitores. Todavia, a forte pressão popular exercida por meio das redes sociais fez prevalecer a escolha pelo voto aberto. Sem a escuridão protetora do escrutínio secreto, mesmo os senadores eventualmente dispostos a votar pelo relaxamento da prisão viram-se forçados a abrir mão do corporativismo e conveniências outras (com exceção de treze) e mantiveram a prisão do senador, como a decência e o decoro exigiam. O episódio ressalta a importância da internet no processo das decisões políticas, ao oferecer ao cidadão poderoso meio de manifestar suas opiniões e cobrar condutas, ao contrário do voto, que silencia, que morre após depositado na urna, e o instinto de sobrevivência dos homens público sabe que é vital ouvir e entender o clamor dos eleitores.
Encerrava o texto quando estourou a notícia de que o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, acolheu o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, impetrado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal. É mais uma pavorosa aflição para um governo agonizante, cuja enfermidade ele próprio gerou com sua terrível incompetência administrativa e transgressões morais. Na verdade, o governo de Dilma Rousseff já é um cadáver. Falta só fechar a tampa do caixão.


Dezembro de 2015.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O Brasil e a saúva

O Brasil e a saúva
Cardoso Filho
O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo do ex-presidente Lula, com livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do amigo do peito, foi preso preventivamente pela Polícia Federal, sob suspeita de haver praticado negócio ilícitos valendo-se da privilegiada amizade, particularmente em empréstimos junto ao BNDES. Não há, segundo o Ministério Público Federal, indícios claros de que Lula tenha de algum modo interferido nas operações sob suspeita, fato que leva os procuradores a dizer, com cautela compreensível, que inexistem, por enquanto, evidências que envolvam o ex-presidente. Por enquanto, digo eu, mas, cá entre nós, é indubitável que a lama já bateu nos fundilhos de Lula e vai subindo.
          Por coincidência, dias atrás a Globo News divulgou recente entrevista concedida por ele. Como sempre, Lula amparou-se na insuperável arrogância e capacidade de mentir e distorcer fatos. Afirmou, com irada veemência, que não há ninguém no Brasil capaz de provar que ele participou ou sabia, de algum modo, de qualquer negociata praticada durante ou depois de seu governo          Lula é inteligente, sagaz, finório, malandro velho, e estou a dizer o óbvio. Não chegou de graça a presidente da república. Apesar da pouca escolaridade, fez com que doutores lhe tirassem o chapéu e o reverenciassem. O fenômeno foi até compreensível. O Partido dos Trabalhadores – PT, criado em fevereiro de 1980, surgiu pregando a moralização política, e o apelo ético soou muito sedutor porque trazia à frente a figura idealizada e romântica de um operário: um simples e humilde, com aura messiânica, que despontava para libertar o Brasil da corrupção política e atraso moral produzidos pelas graduadas raposas da república brasileira. Mas o tempo, sempre senhor da verdade e da razão, aos poucos revelou a farsa. O PT constituía um partido igual a tantos outros, só que muito mais capaz de institucionalizar a corrupção como parte de seu projeto comunista de poder.
          Para complicar ainda mais o quadro para Lula, Dilma, PT e aliados, a Polícia Federal prendeu o senador Delcídio do Amaral, do Mato Grosso do Sul, líder do governo no Senado Federal, por estar agindo para obstruir as investigações da Operação Lava-Jato. O plano maligno pretendia impedir a delação premiada de Nestor Cerveró, mediante a compra de seu silêncio, conseguir sua liberdade junto ao Supremo Tribunal Federal e fazê-lo fugir para a Espanha, via Venezuela, ou Paraguai, ou Uruguai. De quebra, acabar com a Lava-Jato. A articulação encontra-se em gravação de posse da Justiça, também disponível na internet. Nela, Delcídio Amaral trama a operação com Bernardo, filho de Nestor Cerveró, e o advogado deste, Edson Ribeiro. Certa altura, ao referir-se a Fernando Baiano, outro dos implicados no assalto à Petrobras preso pela Justiça Federal, o senador o considerou autor de enorme canalhice, por haver firmado acordo de delação premiada com a Justiça.
Vejam a que leva a ausência de qualquer princípio moral: o senador considera canalhice a delação dos crimes, e não os crimes praticados. A verdade é que, no lodo em que se afundou a política brasileira sob o comando de Lula e Dilma, nada mais surpreende, e o senador Delcídio Amaral é mais um retrato do petismo corrupto e criminoso, a confirmar que nada é mais falso do que as aparências.
Diante dos fatos que vão nos atropelando, já se petrificou a convicção de que as afirmações de Lula de que nada sabia da corrupção que o cercava, tramada inclusive na sala ao lado de seu gabinete presidencial, são infantis e risíveis, exceto se considerarmos que se trata de um idiota pronto e acabado; um otário ingênuo e útil às tramas sinistras que se teciam sob sua sombra. Só o mais cínico e canalha dos petistas poderia insistir na tese de inocência de Lula, que quer é salvar o pêlo, mesmo que ao preço de abater amigos e aliados.
A gravação da tramoia pretendida é uma bomba cujos largos e completos estragos políticos só os dias mostrarão. Além do mais, põe em cheque a honorabilidade do Supremo Tribunal Federal, ao insinuar que alguns ministros seriam vulneráveis a “conversas” particulares com Delcídio, Renan etc., com vistas à concessão de habeas corpus a Cerveró, primeiro passo para sua fuga do país. Nesta altura, diante de tudo que já foi revelado (e muito mais virá), haverá ainda quem, de boa-fé, acredite na inocência de Lula e Dilma Rousseff? Ou que Lula não esteja no topo da gigantesca pirâmide criminosa?
Atribui-se ao naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) a frase: “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”.  Pois é, o lulopetismo é a nossa saúva política. Que venham os dias de março.  


Novembro de 2015.   

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reunião concluída - hora do lanche

Leitura de documentos e suspensão de filmegem

Uma análise multilateral da mídia e arte da ALJA

REUNIÃO EM 18 DE NOVEMBRO DE 2015 NO PALÁCIO DOS LEÕES

Reunião da ALJA em 18 de novembro de 2015

Terror


Terror










Cardoso Filho

          Haverá muitas explicações para o surgimento do terrorismo muçulmano. Sociais, políticas, econômicas etc. Até se podem compreender os gestos de loucura praticados por um povo quando em luta por sua independência, liberdade ou em defesa de seu território. A luta justa traz consigo inevitáveis excessos. Mas o que acontece agora, e a mortandade desencadeada na França na semana passada é mais um desesperador exemplo, ultrapassa os limites da compreensão e estarrece os povos civilizados. O terrorismo em nome do fanatismo muçulmano é uma declaração de guerra a todos os que professam outras crenças religiosas ou não creem em nenhuma. É uma guerra à Humanidade. É a guerra a todas as conquistas da civilização, em prol de um retrocesso ao que pode haver de mais trevoso.
.         O Estado Islâmico – EI não representa o verdadeiro Islã, embora aja em nome deste. Trata-se de organização terrorista movida pela loucura total e selvagem, fria e calculista, contra todos os que ela considera infiéis, ou seja, não seguidores do islamismo. Diante de fanáticos, de qualquer cor ou credo, não há defesa possível baseada em argumentos e apelos à razão. É linguagem que eles desconhecem. Em suma, não há negociação possível, contrariando o que, tempos atrás, a presidente Dilma Rousseff, em mais um de seus acessos de idiotia, recomendou que se fizesse em relação ao EI.
          Se não há negociação viável, se não há argumento capaz de conter a insanidade dos fanáticos islâmicos, sobra o quê? Sobra somente a luta, o combate, a guerra. Uma guerra dura, difícil, de morro em morro, de casa em casa, porque só os bombardeamentos aéreos não serão capazes de vencer o inimigo, a ser travada pela união das nações gravemente feridas pelos desvarios dos radicais islâmicos. E, depois, vencido o inimigo, restará a pergunta: até quando caminharemos assim, de conflito em conflito, de sofrimento em sofrimento, banhados em sangue e lágrimas?
          Caminharemos sempre. A paz não foi feita para este mundo. Quando não é o homem a desencadear os desatinos, a natureza se encarrega de provocar os desastres e catástrofes. E assim vamos, carregando a teimosa chama, que nenhum vento apaga, da ilusão de que, apesar de todos os infortúnios, viver vale a pena; levando a maltratada esperança de que há um sentido para os horrores que nos cercam ou nos vitimam. Pois, algum dia, vencido o Estado Islâmico e seus hediondos crimes, outra atribulação haverá de vir-nos, como se sofrer fosse tão essencial à nossa natureza como o ar que respiramos.
          Quem sabe tenha de ser assim. A passagem por estas paragens constitua provação à nossa capacidade de superar as tentações morais e os sofrimentos individuais e coletivos, para o fim de julgamento divino de nossas almas. Ou pode que não seja nada disso. Que os deuses apenas gostem de brincar com seus bonequinhos e, depois, cansados, nos lancem numa caixa escura, para o nosso sono sem fim. Não seria mau.
          Cercados de tantas dúvidas e perguntas sem respostas, de tantas loucuras, reunamos os amigos, abramos um vinho e celebremos o que ainda resta a comemorar.

Novembro de 2015.
           

           

domingo, 15 de novembro de 2015

O mundo clama por um anjo da guarda

amilton bonat

10:12 (Há 13 horas)
para
Caras(os) amigas(os)

Postei no meu blog um texto (O mundo clama por um anjo da guarda) que escrevi sobre os atentados em Paris.
Espero que gostem. Abraços. Bonat (Hamilton)
 
www.bonat.com.br  

Paris, cidade luminosa e livre

sábado, 14 de novembro de 2015

Concurso do Cartaz sobre a Paz em 2015 - LCC BATEL - CURITIBA







Publicado em 13 de nov de 2015
Fiz este vídeo com o Criador de slides do YouTube (http://www.youtube.com/upload)

Concurso do Cartaz sobre a Paz em 2015
LCC BATEL
CURITIBA
http://www.lions.org.br/lionsbatel/20...
http://www.lions.org.br/lionsbatel/in...
Tivemos a adesão inicial de 11 instituições confirmadas, porém apenas 6 escolas nos entregaram os trabalhos finalistas no prazo combinado.
Participaram mais de 200 alunos tendo 21 alunos finalistas das 6 escolas da rede pública de Curitiba no Concurso do Cartaz sobre a Paz, patrocinado pelo Lions Clube Curitiba Batel.
O Primeiro lugar em nível de clube foi da aluna Miriam Ferreira da Silva, orientada pela Profa.Cristiane de Fátima Nabosne da Escola Municipal Rachel Mader. A aluna Miriam participa também da Escola de Música Lions, na modalidade de Coral, onde aparece na foto com suas colegas do canto coral.
O Segundo lugar com a aluna Isabella Freiman Santos, orientada pela Profa. Viviane Aparecida Alves da E. M. Irati.
O Terceiro lugar foi para o aluno Kalawan Alexandre Dias da Silva orientado pela Profa. Laura Rossetti Klepa, da E.M. Miguel Krug.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PONTA GROSSA 1991 - Casa de Ivone e Beethoven por Mara





Publicado em 7 de nov de 2015
Francisco Souto Neto leva sua mãe Edith Barbosa Souto num passeio a Ponta Grossa, PR para visitar sua irmã Ivone Souto da Rosa, as sobrinhas Dione Mara Souto da Rosa e Rossana Souto da Rosa. Enquanto Rossana dá um banho no bebê Marion (aos 4 meses), Dione Mara senta-se ao piano e toca a Moonlight Sonata Nº 14 de Beethoven.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

DEMOCRACIA





D iante de tanta impunidade
E  spera-se disso uma solução
M antendo respeito e igualdade
O stentando  sempre a razão

C omunismo  traduz insanidade
R ótulo é um sofisma sem dimensão
A lém  de agredir   a  comunidade
C ompromete-nos e induz a tal situação
I mplorar união e paz na  sociedade

Aí , há verdadeira  democracia  então!  

Celso Portugal

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Lançamento da Revista LusoBrasileira de Direito do Consumo, volume 19, em Curitiba




Professor Mário Frota, em Curitiba, para o lançamento da Revista LusoBrasileira de Direito do Consumo, volume 19.
Na ocasião a obra foi apresentada no escritório do nosso confrade Luis Fernando de Queiros, editor da Bonijuris e esta Presidente (Anita Zippin) se fez presente para dar um abraço caloroso em nosso Mestre em Direito do Consumo e seu belo trabalho pelo Brasil e pelo mundo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mãos limpas

oaquim Cardoso Filho

Anexos10:20 (Há 23 horas)
para Joaquim
Queridas amigas e queridos amigos,
Segue a crônica da semana – “Mãos limpas”.
Sobre o assunto, e caso o prezado leitor queria ler a íntegra do artigo assinado pelo juiz federal Sergio Moro, objeto da crônica, segue abaixo o link:


Abraços e bom fim de semana.

Joaquim



Mãos limpas
Cardoso Filho

Tenho em mãos o texto “Considerações Sobre a Operação Mani Pulite” (mãos limpas), assinado pelo juiz federal Sergio Fernando Moro. Trata do magistral trabalho da justiça italiana contra a corrupção política e administrativa, levada a efeito nos anos 1990 (iniciou-se em fevereiro de 1992). O artigo foi publicado na revista CEJ, do Conselho Federal de Justiça, em 2004, e encontra-se disponível na internet. Vale a pena lê-lo. Escrito com clareza, antecipa profeticamente o que estamos vendo hoje na política brasileira, sob a devassa imposta pela Operação Lava-Jato, comandada pelo mesmo juiz Sergio Moro. Impressiona como nossa corrupção política guarda notável semelhança com a desvendada e punida na Itália, e constata-se que a Operação Lava-Jato inspira-se na Operação Mãos Limpas italiana: Escreveu ele: “A ação judiciária revelou que a vida política e administrativa de Milão, e da própria Itália, estava mergulhada na corrupção, com o pagamento de propina para concessão de todo contrato público. (...) A operação ‘mani pulite’ ainda redesenhou o quadro político na Itália. Partidos que haviam dominado a vida política italiana no pós-guerra, como o Socialista (PSI) e o da Democracia Cristão (DC), foram levados ao colapso, obtendo, na eleição de 1994, somente 2,2% e 11,1% dos votos, respectivamente. ”
          Na sequência, o autor menciona que “não faltaram tentativas de o poder político interrompê-la”. Tal observação encaixa-se à perfeição ao que estamos assistindo, especialmente nos movimentos e manifestações de Lula, que, sem o mínimo pudor ou resquício de moralidade, condena a suposta falta de ação da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para frear a Operação Lava-Jato, ainda mais agora, quando as investigações se aproximam do próprio Lula e seus familiares.
Mais adiante, destaca o juiz: “Um Judiciário independente, tanto de pressões externas como internas, é condição necessária para suportar ações judiciais da espécie. Entretanto, a opinião pública, como ilustra o exemplo italiano, é também essencial para o êxito da ação judicial”.
Para encerrar, afirma que: ação judicial inibe a corrupção, mas, por si só, não a elimina; a ação só se mostra eficaz com o apoio da democracia; e é a opinião pública esclarecida que pode, pelos meios institucionais próprios, atacar as causas estruturais da corrupção, como, por exemplo, não elegendo os maus candidatos.
É recomendável a leitura integral do artigo, para se conhecer a história, o método investigativo e os pressupostos doutrinários da Operação “Mani Pulite”, tomada como modelo para a Operação Lava-Jato. Lendo-o, fica-nos a impressão de que Sergio Moro, ao redigi-lo, exalava ares proféticos, como que predestinado a protagonizar a grande batalha contra a corrupção na política brasileira.

Outubro de 2015.

           

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA